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sábado, 15 de dezembro de 2012

Apostando na esperança


Chegamos ao final de 2012 com importantes pontos para reflexão.

Foram muitas as experiências, tentativas, fracassos e agora, diante de 2013, esperança. Temos que sonhar e manter a esperança de que, diante da tenacidade e do querer do povo brasileiro, nosso país tomará um novo norte, com determinação e garantia de sucesso.

Nada de acreditar que esteja determinado no calendário Maia que neste dezembro teremos o fim do mundo. Nada disso! Estamos, sim, vivendo o fim de um ciclo de vida eivado de erros, descompromisso com o social, tudo estribado na ‘certeza’ da impunidade que já não vigora e dá lugar à seriedade.

É visível a grande mudança entre os brasileiros, nesta primeira década e pouca do milênio, quanto ao interesse pela vida e o meio ambiente. Assuntos discutidos nas escolas, clubes, ruas, escritórios... Todos a par do que se passa à sua volta.

No mérito das finanças e da economia, também todos reciclados a partir do acompanhamento da crise que eclodiu em 2008. Discute-se bolsa de valores, planos de restrição econômica na Europa, América do Norte – reação dos trabalhadores pela manutenção de seus direitos. Povo na rua!

Por outro lado, a ‘Primavera Árabe’, envolvendo, etnia e religião – povo com mudanças fundamentais em países de política arraigada por décadas sem acompanhar o progresso do ‘outro mundo’. Isso não é mudança? De mundo ou de ciclo de vida?

Internamente, diversos países, entre eles o Brasil, assumiram cobrança séria de seus representantes nos três poderes, fazendo reverter a expectativa da incredulidade no homem público. Paira no ar uma onda de esperança que, por certo, irá cobrar nova postura dos dirigentes e incentivar a participação da sociedade.

Por último, uma referência muito especial ao desejo do governo de investir pesadamente na Educação. De todos, o maior dos acertos! Investir no homem desde a infância foi a pregação de educadores como Paulo Freire, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, entre outros, no sentido de mudar o perfil social do Brasil. Um educador europeu nos deixou a máxima: ‘dá-me educação e eu mudarei a face da Europa em um século’.

Somente ela é capaz de alicerçar esse grande país e fazê-lo alcançar as metas da erradicação da pobreza, do pleno emprego e de uma sociedade produtiva e feliz.

Fim do mundo, dia 21, nem pensar. Um novo ciclo de vida, isto sim!

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